Como muitos outros castelos e palácios europeus, visitar o Palácio Real de Madri é uma experiência super enriquecedora do ponto de vista cultural e histórico. Construído no século XV e remodelado no XVII, ele é cercado por jardins exuberantes (que fecham uma hora mais tarde do que o palácio) e, no domingo, enchem de famílias madrilenhas à procura de um local ao ar livre para passar o tempo. Da arte em exposição no interior, as tapeçarias são o grande destaque, especialmente as que são baseadas em desenhos de Goya. Felipe V, o primeiro dos reis Bourbon, construiu este palácio em Madri com a intenção de superar todos os outros que existiam pela Europa. O arquiteto italiano Filippo Juvara (1678-1736), que tinha feito fama com a construção da Basílica de Superga e o Palazzo di Stupinigi em Turim, foi chamado, mas, assim como Felipe, ele morreu sem levar o projeto adiante. Após a morte de Juvara, outro italiano, Giovanni Battista Sacchetti, assumiu o trabalho em 1764. O resultado foi uma construção gigantesca em que predomina o barroco italiano com 2.800 cômodos, dos quais cerca de 50 são abertos ao público. O palácio é ocasionalmente fechado para cerimônias de Estado e recepções oficiais. Há também uma biblioteca no Palácio Real, mas apenas os alunos com passes podem entrar nela. A Farmácia Real, o primeiro conjunto de cômodos para a direita no extremo sul do pátio da Plaza de la Armería (Plaza de Armas; Plaza do arsenal), contém uma coleção incrível de frascos de remédios e alambiques daquela época. Os Jardines de Sabatini de inspiração francesa ficam ao longo do flanco norte do Palácio Real. Eles foram estabelecidas na década de 1930 para substituir os estábulos reais que ficavam naquele local.